Resenha: "Noites de Sol", de Bruno Bucis

29 de mar. de 2018
Quando cheguei na metade de "Noites de Sol" pensei  em como aquele era o livro que eu queria ter escrito há alguns anos, quando estava no ensino médio. E talvez, por se aproximar dessa época o livro tenha ganhado algumas notas a menos.



Na época em que havia acabado de me formar e recém calouro de Sistema, me surgiu algumas ideias para escrever livros, talvez precisasse escrever um que eternizasse todos os clichês hollywoodianos e um pouco da minha vida durante a época da escola, como uma banda de rock ou grupinhos parecidos com os descritos no começo de Meninas Malvadas, nesse mesmo livro precisaria de romance água com açucar, mas também de amigos para contar a qualquer hora. Sem dúvidas, Noites de Sol, foi o livro que quis escrever quando era mais novo e isso me trouxe uma nostalgia intensa.



Sentir essa nostalgia foi uma delícia, mas também percebi que me distanciei muito de como me posicionava perante a minha escrita e também ao que estava acostumado a ler. E acho que uma das coisas que mais me incomodou ao ler Noites de Sol foi porque ele é too much, contado no formato de diário, o livro reúne diversos recortes do o último ano letivo de Sol, quando digo que é too much é que o livro é justamente tudo o que eu queria ter vivido durante o meu ensino médio.

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